Sob a administração majoritária de mulheres ao longo dos seus 40 anos, a Corrupio dedicou-se à publicação de livros que se voltam para temáticas, como a editora define, de “culturas negras e diáspora africana”.
Arlete Soares, Rina Angulo, Cida Nóbrega e Sara Silveira, assim como o seu primeiro autor, se conheceram em Paris. Esses encontros têm como intermediários outras figuras que tiveram passagens pelos dois lados do Atlântico, como o escritor Jorge Amado e o sociólogo francês Roger Bastide. A formação da editora também contou com a participação de integrantes do Grupo ZAZ, grupo de fotografia de Salvador, muitos dos quais passariam a fazer parte da equipe da Corrupio.
"Pierre Verger: um retrato em preto e branco"
As fotografias apresentadas nesta exposição aparecem no livro "Pierre Verger: um retrato em preto e branco", livro escrito por Regina Echeverria e Cida Nóbrega que reconstitui a trajetória de Verger desde sua infância e juventude.
Este conjunto de fotografias tiradas por Arlete Soares retrata parte da vida de Verger em Salvador, seus círculos de amizade e seus espaços de trabalho.